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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Escolas Particulares tentam métodos alternativos

As escolas particulares costumam investir em sistemas alternativos e reforços contínuos. No Colégio Augusto Laranja há o projeto Aluno-Monitor, em que os próprios estudantes ajudam os colegas com dificuldade.

Bianca Bragatto, de 16 anos, do 2.° ano do ensino médio, não se importa em passar algumas horas a mais no colégio para estudar as matérias de exatas. 'Não dá desânimo porque eu vejo o resultado. Quando tenho ajuda sempre consigo notas melhores.'




A coordenadora do ensino médio do Augusto Laranja, Maria Aldenira Nóbrega Reis, conta que o colégio apenas incentiva uma prática que partiu dos próprios alunos. 'Um ensina o outro na maior boa vontade', afirma.

No Colégio Dumont Villares, o aluno que vai mal nas avaliações contínuas e na semana de provas passa por um mapeamento individual de dificuldades. O professor, então, identifica os conteúdos não aprendidos e os retoma em sala de aula. 'É uma recuperação paralela e contínua. Se não surtir efeito, aí conversamos e montamos um horário de estudos fora do período de aula', diz Valéria Vargas, diretora de ensino. Os alunos são separados por níveis de dificuldade, e o professor aborda os assuntos com diferentes estratégias.

'As abordagens têm de ser diferentes das anteriores. Se repetirmos, o aluno continua não aprendendo', explica Valéria.

No Colégio Itatiaia, o reforço pode ser indicado a partir do 1.º ano do ensino fundamental. Como as salas são pequenas, com média de 15 alunos cada, é fácil detectar quem tem dificuldade - antes mesmo de esperar pelas notas. 'Percebemos as dúvidas por meio dos questionamentos, das reações frente ao conteúdo ensinado e da lição de casa', afirma Laura Campos, professora do acompanhamento da escola. A metodologia do reforço, segundo ela, varia para cada aluno. A ideia é tornar o aprendizado mais lúdico, seja com imagens, jogos ou atividades práticas.
FONTE: Por MARIANA MANDELLI, estadao.com.br, Atualizado: 11/10/2010 11:30

sábado, 11 de setembro de 2010

É possível o Brasil crescer sem educar?

É possível o Brasil crescer sem educar?
Se 20% da população com menos de 15 anos é analfabeta funcional, o pais corre sério risco de se tornar “uma potência de semiletrados”

Pesquisas internacionais indicam, consistentemente, que de todos os fatores que influenciam o desempenho da educação, o mais importante para o futuro de uma criança é a formação dos pais. Se os meninos e as meninas de ho¬¬je não se tornarem pais educados – e os dados disponíveis mostram que a situação vai muito mal – o Brasil está fadado a continuar a dormir o sono dos gigantes.
Muito se falou sobre o crescimento econômico do país no go¬¬verno Lula, mas tudo indica que, por enquanto, o Brasil caminha para ser uma “potência de semiletrados”, nas palavras do economista Gustavo Ioschpe.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na última quarta-feira, mostra que um em cada cinco brasileiros de 15 anos ou mais (20,3% do total) é analfabeto funcional – com menos de quatro anos de estudo.
No último teste do Pisa (sigla, em inglês, para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), feito pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), os brasileiros ficaram na rabeira. Em matemática, o país ficou na 53.ª posição, entre 57 países. Em leitura, em 48.º, e em ciência, na 52.ª posição.
Desde que universalizou o acesso ao ensino fundamental, o país sofre para conseguir melhorar a qualidade da educação. Um ano na quarta série no Brasil ainda é bastante diferente de um ano na mesma série nos Estados Unidos, por exemplo.
De acordo com o teste do Pisa, um brasileiro de 15 anos tem a mesma habilidade de leitura que um finlandês de 9 anos. A comparação pode parecer injusta, porque a Finlândia é uma das primeiras no ranking, mas o Brasil também está atrás de outros países em desenvolvimento, como China, Chile, Uruguai e México.
Economistas já se debruçaram sobre a relação entre educação e desenvolvimento. Que ela existe, não há dúvida, mas em que medida elas são interdependentes? O cenário ideal indica que as duas forças se reforçam mutuamente.
Mais rico, um país pode gastar mais em educação e ficar ainda mais rico. Mas, se ao crescer economicamente, o país não investir na formação de sua população, seu desenvolvimento será limitado e insustentável, tendendo a regredir.
E o que o Brasil precisa fazer para melhorar a qualidade do seu sistema educacional? O que ninguém discute é que, se há que se priorizar algo por conta de restrições orçamentárias, o melhor é focar na educação dos primeiros anos. A fase inicial é determinante, porque é nela que a criança desenvolve as habilidades cognitivas e emocionais. Aprender quando mais velho é possível, claro, mas complicado. Muito do futuro de um estudante está ligado ao começo de sua vida escolar.
Nesse sentido, o Brasil investe muito mal. Um aluno do ensino superior recebe dos cofres públicos um investimento dez vezes maior do que o recebido pelo aluno do ensino fundamental. A julgar pelo perfil econômico dos alunos das universidades públicas, boa parte dos quais egressos do sistema particular de ensino, há uma alocação equivocada de recursos por parte do Estado ao longo do sistema educacional, o que acaba por gerar a distorção bem conhecida: quem fez o ensino fundamental na escola pública tem menos chance de ingressar nas universidades federais e estaduais.
Outro ponto fundamental é melhorar a qualificação dos professores. Uma maneira de conseguir isso é criar incentivos para que os próprios professores se interessem em buscar qualificação. A política de atrelar incentivos e bonificações àqueles que conseguem os melhores resultados pode ser um caminho.
Nos Estados Unidos, todos os estados dispõem de algum tipo de política que valoriza o professor por seu desempenho.
Mas esse tipo de política só faz sentido quando a escola tem os recursos mínimos para desempenhar seu papel. Se as crianças estão indo para a escola mal-alimentadas ou doentes, é claro que elas terão mais dificuldades. Se o quadro negro e as carteiras estão quebrados, a atenção do aluno se dispersa.
Três políticas
Eric Hanushek e Ludger Wößmann, economistas do Banco Mundial, estudam há anos a relação entre desenvolvimento e educação. Numa pesquisa intitulada “O Papel da Educação de Qualidade no Desenvolvimento”, de 2007, eles sugerem três caminhos para a melhora do sistema educacional.
“A chave pode estar nos incentivos – incentivos que levem à gestão focada na performance do aluno e que promova escolas com professores de alta qualidade. Para isso, três políticas vêm à frente: a promoção de maior concorrência, de modo que a demanda dos pais crie fortes incentivos para as escolas; autonomia na to¬¬mada de decisão local, para que as escolas e seus diretores to¬¬mem ações para promover o aproveitamento do aluno; e um sistema que identifique o bom desempenho das escolas e conduza a re¬¬com¬¬pensas baseadas nesses desempenhos”, diz a pesquisa.
FONTE: www.gazetadopovo.com.br publicado em Publicado em 11/09/2010 | Breno Baldrati

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Meu filho não quer voltar às aulas, e agora?



Meu filho não quer voltar às aulas, e agora?
Resistir ao retorno pode ser só uma manha passageira ou indicar situações mais graves. Para cada caso, há uma recomendação!

É hora de dar adeus aos dias de folga e voltar à rotina com aulas, tarefas de casa e trabalhos escolares. Algumas crianças estão com saudades dos colegas e das atividades, mas outras não podem nem ouvir falar em volta às aulas sem ter uma dor de barriga instantânea. Como os pais podem lidar com a criança que resiste a voltar das férias?

O primeiro passo é descobrir o que esta resistência quer dizer. "O 'não quero ir para a escola' pode ter vários sentidos", alerta a psicoterapeuta Ana Gabriela Andriani, doutora em Psicologia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Pode ser apenas uma recusa natural e passageira à ideia de voltar a acordar cedo, ter menos tempo para brincadeiras e mais responsabilidades - do mesmo tipo que qualquer adulto sente ao terminar as férias e encarar a volta ao trabalho.

Outras vezes a resistência se apresenta mais constante, tendo aparecido inclusive antes das férias. Nesse caso, o motivo pode estar escondido em uma mudança na rotina escolar: troca de professora, de classe ou de escola ou até mesmo ameaças de bullying. "O diálogo com a escola é fundamental", define Ana Gabriela. Só assim os pais podem entender se a resistência à volta às aulas é só manha ou se esconde algum problema mais sério.

A pura e simples manha, aliás, também pode ser acolhida. Afinal, quem é que gosta, seja adulto ou criança, de voltar das férias? "Acolher a manha não significa permitir que a criança não volte para a escola", diz Ana. Basta conversar com a criança e explicar que esta preguiça é natural, que todos sentem, mas que nem por isso podemos ficar em casa para sempre.

João David Cavallazzi Mendonça, psicoterapeuta familiar, concorda. "Precisa dar à criança o direito de sentir preguiça e sentir vontade de nao acordar - embora isso não signifique em absoluto que ela vá poder dormir até tarde e faltar às aulas".

Agendas lotadas

Não querer voltar para a escola pode ser um alerta para um problema muito comum entre as crianças de hoje: o excesso de atividades extracurriculares impostas pelos pais. A garotinha que faz balé às terças e quintas, natação às quartas e sextas e piano às segundas e sábados certamente vai sentir muita falta de um mês em que teve tanta tempo livre - um verdadeiro artigo de luxo para ela.
Os pais se esquecem de que tempo livre, para uma criança, significa tempo para brincar. E brincar é essencial. "A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento social, cognitivo, afetivo, da criatividade. A criança precisa de tempo para ser criança", ressalta a psicoterapeuta.

Dicas práticas

Para que a transição da rotina seja o mais suave possível, João sugere que os pais estabeleçam uma mudança gradual. Se a criança está dormindo mais tarde e acordando mais tarde, que tal, alguns dias antes do retorno à escola, já colocá-la mais cedo na cama - e acordá-la mais cedo também? O ideal é aproximá-la ao máximo da rotina que volta em breve, tanto em horários de sono como nos de refeições.

Incluir a criança na preparação da volta às aulas é outra ideia. "Peça ajuda para lavar a mochila, preparar os uniformes, comprar o material de reposição", indica o psicoterapeuta. Vale também ler um trecho de um livrinho ou apostila que será solicitado no segundo semester - tudo para que seu filho vá se habituando com a presença destes elementos de volta ao seu dia a dia.

FONTE: Clarissa Passos, iG São Paulo 29/07/10

domingo, 1 de agosto de 2010

A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS


A MENTE APAGA REGISTROS DUPLICADOS
Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos..

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.


E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES

di fE rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!

domingo, 11 de julho de 2010

O Professor Esta Sempre Errado


O Professor Esta Sempre Errado


É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia’.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um ’caxias’.
Precisa faltar, é um ’turista’.
Conversa com os outros professores, está ’malhando’ os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a ’língua’ do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu ’mole’...

*É o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça
a ele. *
(fonte - Revista do Professor de Matemática, n.36,1998.)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

domingo, 31 de janeiro de 2010

LIVRO DA VIDA! Ótima atividade para o começo do ano!


O Livro da Vida é uma ótima dinâmica para iniciar o ano e perceber a evolução da turma. Ele funciona como um portifólio no qual os alunos e/ou professores registram todos os dias ao final da aula o que aprenderam, seja o conteúdo pedagógico/acadêmico ou a educação para a vida (ética e valores). Pode ser utilizado tanto na educação infantil, quanto ensino fundamental e médio.
Segue modelo feito por mim e minha turminha do ano de 2007 - Jardim I.

Reciclar e recriar!






Neste final de semana fui a Morretes - PR, lá como todos os anos as árvores da praça principal ficam repletas de bolas de natal feitas com material reciclável, mas precisamente garrafas PET.
Acho uma idéia fabulosa para fazer com as turmas no final de ano e podem ser feitas com qualquer faixa etária! Confira algumas fotinhos! Não resisti e tirei várias! Sou uma admiradora do trabalho dessas pessoas, mesmo sem conhecê-las! Se alguém descobrir quem as faz me avise!!!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010